quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Space Systems/Loral fabricará Star One D1

.

Foi revelada oficialmente hoje a informação de que a companhia Space Systems/Loral (SSL), dos EUA, fabricará o satélite Star One D1, contratado pela operadora brasileira Star One, da Embratel. Informações sobre esta negociação já haviam sido reveladas pelo blog Panorama Espacial há algumas semanas.

O Star One D1 disporá de transpônderes em banda C, Ku e Ka e atenderá os segmentos de telecomunicações, transmissão de TV, banda larga, acesso a internet e outros serviços como inclusão digital no Brasil e na América Latina, no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O satélite será o primeiro de quarta geração (daí a letra D) e apoiará os Jogos Olímpicos de 2016, que acontecerão na cidade do Rio de Janeiro, uma vez que a Embratel, em parceria com a Claro, foi selecionada como a patrocinadora de telecomunicações oficial para o evento.

"Este é o segundo satélite que estamos construindo para a Star One, e não há melhor confirmação de nosso sucesso do que um cliente voltar a trabalhar conosco novamente. A Star One e a SSL compartilham um compromisso de alta qualidade e confiabilidade e esperamos continuar esta relação de proximidade", declarou John Celli, presidente da fabricante americana.

“Com o novo satélite, reforçamos nossa liderança absoluta no mercado brasileiro e nosso posicionamento como uma das dez maiores empresas de satélite do mundo”, disse Gustavo Silbert, presidente da Star One. Este é o maior satélite já contratado pela companhia brasileira. De acordo com o divulgado, espera-se que seu lançamento, a ser executado pela Arianespace, ocorra no primeiro trimestre de 2016.

um fato curioso sobre a divulgação do novo contrato assinado pela Star One é que, pela primeira vez em muitos anos, a companhia optou por fazer uma divulgação pública sobre a compra de um novo satélite. As contratações do Star One C3 (Orbital Sciences Corporation, dos EUA) e Star One C4 (SSL) não foram oficialmente divulgadas.

SSL e MDA no Brasil

Apesar de não ter sido selecionada para a construção do primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), do Ministério da Defesa, o mercado brasileiro, inclusive governamental, continua no "radar" da SSL e MDA. Além de comunicações, o grupo tem se movimentado visando às oportunidades em observação terrestre que vão surgir no âmbito do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), cujas propostas devem ser entregues ainda este ano.
.

Nenhum comentário: