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Segundo uma reportagem do jornal Izvestia, citada em artigo da agência russa RIA Novosti, o governo da Rússia analisa opções para estreitar a cooperação com países como o Brasil, Índia e Cazaquistão envolvendo o sistema de navegação por satélite Glonass, similar ao norte-americano GPS (Global Positioning System).
As opções em análise envolveriam a criação de um provedor global de serviços, sem acesso à tecnologia, ou mesmo um consórcio internacional no qual a Rússia transferiria aos parceiros a constelação de satélites e os direitos sobre sua tecnologia e aplicações.
Tal estratégia estaria fundamentada na dificuldade que a agência espacial russa (Roscosmos) e empresas que fornecem serviços e aplicações baseadas no Glonass têm enfrentado para ampliar o número de usuários do sistema, que compete com o GPS norte-americano e, em breve, passará a competir com o sistema europeu Galileo e o chinês Beidou.
A matéria menciona ainda que Roscosmos apresentará uma proposta ao seu governo até fevereiro de 2014.
Já há vários anos, o governo russo tem promovido o Glonass na América Latina, em especial no Brasil. Em abril de 2010, foi realizado em São Paulo (SP) um encontro empresarial para a aproximação de indústrias dos dois países interessadas em parcerias para a produção de equipamentos de recepção, além de serviços e aplicações. Recentemente, foram instaladas estações de referência na Universidade de Brasília (UnB).
Colaborou José Ildefonso.
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
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