quarta-feira, 16 de abril de 2014

AEB e ANA discutem microssatélites

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Encontro analisa adoção de sistema de satélites para recursos hídricos

Brasília, 16 de abril de 2014 – A viabilidade e alternativas de configuração de microssatélites para contribuir na missão da Agência Nacional de Águas (ANA) em sua coleta de dados hidrometeorológicos, com a cooperação gerencial e técnica da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram debatidas nesta terça-feira (15) na sede da AEB.

O encontro, que teve também a participação de representantes de empresas do setor aeroespacial, foi aberto pelos presidentes da AEB, José Raimundo Coelho, e da ANA, Vicente Andreu Guillo. Para eles, é de vital importância que o país obtenha cada vez mais ferramentas que permitam não só ampliar o planejamento de recursos naturais, como mitigar os efeitos em maior escala de fenômenos como seca e chuva.

Os primeiros entendimentos para um serviço de satélites para coletar dados e reforçar a rede hidrometeorológica nacional se iniciaram em 2012, quando foi criado um grupo de trabalho formado pelas duas agências e o Inpe. Para as instituições, o uso de sistemas espaciais é imprescindível para coletar dados em áreas geográficas em que se têm dificuldades de acesso.

Com o uso de satélites pode-se avaliar, com rapidez e razoável precisão, eventos dependentes das mudanças meteorológicas relativas à variação do tempo, especificando-se com precisão sua localização geográfica.

Iniciativas - O presidente da AEB disse ser muito importante que os usuários dos serviços de satélites apresentem suas necessidades e sugestões para o corpo técnico das instituições encarregadas do desenvolvimento de tecnologias espaciais e que dessa iniciativa faça parte o segmento industrial.

Guillo, por sua vez, lembrou ser necessário atrair outros parceiros para a proposta, o que ajudaria a robustecer os projetos. Para ele, a atual rede de coleta de dados presta um bom serviço ao país, mas poderia ser mais completa, evitando que fenômenos mais intensos como a atual seca no Nordeste e as enchentes no Sul tenham seus sinais detectados e avaliados com antecedência.

O encontro discutiu ainda algumas propostas de configurações de satélites, cargas úteis, tecnologias e órbitas. Todo esse conjunto de questões será formatado num relatório a ser analisado em breve num próximo encontro.

Fonte: AEB
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