domingo, 31 de agosto de 2014

Argentina: apesar da crise, programa espacial avança

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A Argentina poder ter perdido a Copa do Mundo e estar enfrentando há vários anos uma grave crise financeira, mas no campo espacial, o cenário é outro. 

Para meados de outubro, está previsto o lançamento do ARSAT-1, primeiro satélite geoestacionário de comunicações construído na América Latina, a bordo de um Ariane 5 voando a partir de Kourou, na Guiana Francesa. Um segundo satélite também está em construção nas instalações da INVAP, em Bariloche, principal indústria espacial do país, e já existem planos para a contratação de ao menos mais um artefato.

Em se tratando de sensoriamento remoto e aplicações científicas, o país vizinho também vai bem. Há pouco mais de três anos, numa missão conjunta com a agência espacial norte-americana (NASA), colocou em órbita o SAC-D/Aquarius. É o único da região a desenvolver uma família de satélites radar, o SAOCOM (SAtélite Argentino de Observación COn Microondas), em parceria com a Itália.

Embora com cronogramas atrasados (serão dois os satélites, o 1A e 1B, com previsões de lançamento em 2015 e 2016, respectivamente), fato é que o projeto SAOCOM posiciona a Argentina como uma das principais nações espaciais da América do Sul, senão a principal. Num paralelo com o Brasil, cuja missão radar (SAR) é bastante necessária para o acompanhamento do desmatamento da Amazônia, por sua capacidade de imagear mesmo com cobertura de nuvens, na previsão mais otimista, um satélite SAR estaria em órbita apenas em 2020.

SARE, missões de pequeno porte

Além das séries SAC e SAOCOM, o plano espacial argentino considera missões de menor porte, em torno de 250 kg, denominadas SARE. Estas compreenderão satélites operando de forma passiva, com cargas úteis óticas e de microondas, e ativa, tendo como cargas úteis instrumentos de microondas operando em conjunto com o SAOCOM, e um sistema laser LIDAR (Light Detection and Ranging).

A primeira missão do SARE, de demonstração, porém relativamente sofisticada, consistirá de quatro satélites de órbita baixa operando em conjunto com o SAOCOM 1B (ilustração acima). Serão testadas capacidades especiais, como comunicações entre os artefatos, distribuição de funções e apontamentos coordenados.

Tronador II

Buenos Aires também tem ambições de acesso autônomo ao espaço, e para tanto desenvolve o programa Tronador II, que tem recebido investimentos consideráveis nos últimos anos. O objetivo final é contar com um foguete capaz de inserir em órbitas baixas artefatos da classe do SARE, de até 250 kg.

Em 15 de agosto, foi realizado um novo teste, denominado VEX 1B, o segundo de uma série de 3 a 6 foguetes experimentais, planejados para dar forma ao pequeno veículo lançador (veja em "Argentina: novo ensaio relacionado ao Tronador II").
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Amazônia: voos de pesquisa com os EUA e a Alemanha

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Aviões farão medidas para avaliar impactos da poluição no regime de chuvas da Amazônia

Sexta-feira, 29 de Agosto de 2014

Durante o mês setembro, período de transição da estação seca para a chuvosa na Amazônia, dois aviões de pesquisa, um dos Estados Unidos e outro da Alemanha, farão voos diários para medidas da poluição urbana e de queimadas e de nuvens na região. Os sobrevoos fazem parte de uma campanha científica internacional, com o suporte de instrumentos em solo, com o objetivo de avaliar o impacto da poluição no ciclo de vida de nuvens, na formação de nuvens de tempestades, no balanço da radiação e no clima da região amazônica. Os aviões farão medidas nos arredores de Manaus e a aeronave alemã percorrerá regiões do Arco do Desflorestamento, próximas, por exemplo, a Porto Velho (RO) e Alta Floresta (MT).

Diversas instituições científicas brasileiras e estrangeiras - Agência Espacial Brasileira (AEB), Agência Espacial da Alemanha (DLR), Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Universidade de São Paulo (USP), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Max Planck e Universidade de Leipzig - e agências de fomento e apoio à pesquisa – FAPESP e FAPEAM – participam e apoiam esta grande campanha científica, reunindo centenas de pesquisadores e pessoal técnico. Além dos aviões, diversos instrumentos em solo, instalados nos arredores de Manaus, farão medidas combinadas para compor um grande banco de dados que já vem sendo compartilhado entre as instituições participantes.

A primeira campanha intensiva de medidas, o IARA (Intensive Airborne Experiment in Amazonia), que integra o Programa GoAmazon, foi realizada no início do ano, com a participação do avião Gulfstream-1 (G-1), do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Nesta segunda campanha, que se inicia na próxima semana, o G-1 volta a campo, em voos combinados, em diferentes altitudes, com os do avião alemão HALO (High Altitude and Long Range Aircraft), que chega a voar a 15 quilômetros de altitude. Os voos das aeronaves irão ocorrer em diferentes situações: céu limpo, com plumas de fumaça e diferentes tipos de nuvens. A aeronave alemã também fará voos de longa distância, cobrindo regiões do Arco do Desflorestamento, com o objetivo de estudar o impacto de áreas de desflorestamento e das queimadas na dinâmica das nuvens.

Os sobrevoos do HALO estão direcionados aos objetivos de pesquisa do projeto ACRIDICON (Aerosol, Cloud, Precipitation, and Radiation Interactions and Dynamics of Convective Cloud Systems), que vem fazendo parceria com o projeto brasileiro CHUVA, coordenado pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE e financiado pela FAPESP. Segundo Luiz Augusto Machado, coordenador do CHUVA, e também responsável pelo ACRIDICON, pela parte brasileira, depois do processamento dos dados obtidos em campanha, será possível avaliar os efeitos de partículas e de aerossóis, originados das queimadas e da poluição urbana, nas propriedades microfísicas, químicas e radiativas das nuvens de tempo bom e de tempestades.

Pretende-se compreender com maior profundidade como os aerossóis orgânicos e aqueles gerados a partir da poluição urbana, associados aos fluxos de superfície, influenciam os ciclos de vida de nuvens de chuvas convectivas (intensas e localizadas) e estratiformes (menos intensas e de maior extensão), características da região amazônica. Sabe-se que os aerossóis têm papel central nos processos de nucleação de nuvens e na precipitação. Segundo Machado, os dados extraídos da campanha científica vão permitir compreender como se dão as interações destas partículas com outros componentes atmosféricos e quais são as implicações de seu aumento na atmosfera amazônica.

A expectativa é de que a melhor representação destes processos químicos e físicos na atmosfera possam trazer avanços à modelagem do clima regional e de cenários globais de mudanças climáticas. Também deverá ser possível avaliar com maior precisão como os processos de ocupação, urbanização, associados ao desmatamento e queimadas na região, podem impactar o regime de chuvas da Amazônia.

Projeto CHUVA

Coordenado pelo INPE, o projeto CHUVA iniciou em 2009 para estudar os diferentes regimes de chuva do país, contando com uma série de instrumentos para medidas atmosféricas, entre eles, um radar de alta resolução para medir dados do interior das nuvens. Um sistema de monitoramento e previsão de chuvas operou em todas as regiões que o projeto foi realizado. Nesta edição na Amazônia, o SOS Chuva Manaus também será utilizado na logística das operações aéreas, como já ocorreu no início do ano durante a campanha do IARA, pelo GoAmazon. O sistema de monitoramento pode ser acessado e consultado livremente por qualquer usuário no site http://sigma.cptec.inpe.br/sosmanaus/

Fonte: INPE
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

VS-30 e ensaio de propulsão líquida

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Brasil faz teste inédito com foguete movido à propulsão líquida

Brasília, 27 de agosto de 2014 – Um veículo espacial movido a combustível líquido será testado pela primeira vez no país. O lançamento do VS-30 V13, está programado para sexta-feira (29) no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em São Luis, no Maranhão.

O foguete, que tem 10,8 metros de altura e 1,8 toneladas de peso, voará levando como carga útil o Estágio Líquido Propulsivo (EPL), que utiliza etanol e oxigênio líquido, desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e empresa Orbital Engenharia, e o sistema GPS para uso espacial, desenvolvido em cooperação pela Universidade Federal do Rio Grande o Norte (UFRN) e o IAE. Esses projetos tiveram suporte financeiro da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Segundo o coronel Avandelino Santana Júnior, coordenador geral da Operação Raposa, na qual se realiza o teste, o sucesso da operação, nomeada de ação de lançamento do VS-30, trará significativos resultados para o país.

“O décimo terceiro voo desse foguete é um marco importante para a indústria aeroespacial nacional. Ele pode abrir outras possibilidades de desenvolvimento de motores foguetes a propelente líquido”. Abre também caminho para aplicação em outros veículos aeroespaciais fabricados no Brasil, destaca Santana.

Fonte: AEB, com informações do Ministério da Defesa.
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Cubesat Serpens vai tomando forma

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Painel solar chega para integrar a estrutura do nanossatélite Serpens

Brasília, 27 de agosto de 2014 – O Projeto Sistema Espacial para Realização de Pesquisas e Experimentos com Nanossatélites (Serpens), financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), recebeu esta semana os painéis solares que farão parte da estrutura do cubesat Serpens.

O estudante e bolsista da AEB, Gabriel Figueiró explica que as placas solares foram fabricadas pela empresa brasileira Orbital Engenharia, especialista em tecnologia aeroespacial. Ele afirma que serão necessários outros complementos do Serpens para em conjuntos testa-los. As placas solares, assim como todas as peças, vêm com relatórios de desempenho realizados pelos fabricantes.

O nanossatélite Serpens tem ainda desenvolvidos e fabricados no país o sistema de potência e a antena deployer, esta tem um mecanismo de liberação de antenas que ficam nas laterais. Um dos objetivos do Serpens é o treinamento para as próximas missões satelitais dentro do projeto.

Fonte: AEB
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

INPE: pós-graduação em Astrofísica

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Inscrições abertas para pós-graduação em Astrofísica 

Terça-feira, 26 de Agosto de 2014

Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado em Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As aulas iniciam em março de 2015. Há bolsas Capes disponíveis aos aprovados.

A pós-graduação em Astrofísica do INPE oferece temas de pesquisas nas seguintes áreas: Astrofísica de altas energias, Cosmologia, Astrofísica óptica e infravermelho, Radiofísica, Física do meio interplanetário e Ondas gravitacionais.

O processo de seleção baseia-se na análise de CV, cartas de recomendação e histórico escolar, bem como na aplicação de uma prova de Física e arguição oral (na primeira quinzena de dezembro).

Existe a possibilidade de aplicação da prova de Física nas universidades de candidatos que residem em regiões distantes da sede do INPE (São José dos Campos, SP). Nesses casos, a arguição oral será via internet. No entanto, a Pós-graduação não pode assegurar a realização online em todo caso.

Mais informações na página: http://www.inpe.br/pos_graduacao/cursos/ast/selecao.php

Fonte: INPE
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Política Industrial Espacial Brasileira: uma análise

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De uns tempos para cá, temos tratado no blog Panorama Espacial sobre a crise em que se encontra indústria espacial brasileira. Em reportagem  publicada no jornal Valor Econômico desta segunda (25), a jornalista Virgínia Silveira dá a tônica do momento, detalhando demissões e as reduções de pesquisas pela falta de carga de trabalho para o setor. Seu título, aliás, sintetiza muito bem: "Falta de projetos ameaça companhias".

Tratamos do assunto em alguns parágrafos a seguir.

Política industrial: da teoria à prática

A mais recente versão do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE 2012 - 2021), editada há dois anos, é farta nas citações e disposições sobre a importância do setor industrial para o Programa Espacial. Cita como prioridade maior "impulsionar o avanço industrial", e lista como uma de suas diretrizes estratégicas a consolidação da "indústria espacial brasileira, aumentando sua competitividade e elevando sua capacidade de inovação, inclusive por meio do uso do poder de compra do Estado, e de parcerias com outros países."

Mesmo em pouco tempo, algumas de suas diretrizes foram inseminadas de forma relativamente bem sucedida. Foi o caso, por exemplo, do surgimento de uma prime-contractor para o segmento de satélites, lacuna ocupada pela Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture da Embraer com a Telebras, viabilizada com a concretização do projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Seus interesses, ressalte-se, vão além do SGDC, passando pelos projetos do PNAE e do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), do Ministério da Defesa.

Se de início havia dentro do governo alguma expectativa de que a Visiona atuasse de alguma forma num processo de reorganização da indústria espacial local, esta acabou não se materializando, ao menos não por ora. Diferentemente da estratégia seguida pela Embraer para o setor de defesa, não houve aquisições ou formação de parcerias com indústrias e mesmo grupos internacionais. Talvez, como o blog chegou a ouvir de pessoas bem familiarizadas com o assunto, pelas especificidades do setor, por sua diminuta dimensão e, é claro, pela falta de perspectivas claras e investimentos duradouros.

No caso do segmento de lançadores, a situação é ainda mais crítica. Depois de um certo burburinho e uma sequência de movimentações nos bastidores, com a Odebrecht sendo desenhada como a principal player industrial, tudo parou. Muitas indefinições, sendo as duas principais, as mesmas que afetam os satélites: falta de perspectivas claras e de investimentos.

O SGDC, a maior iniciativa na área nos anos recentes, foi apresentado como uma oportunidade que beneficiaria à indústria nacional, algo que espera-se que aconteça, mas não neste primeiro momento. Quanto à transferência tecnológica prevista no memorando de entendimentos firmado no final de 2013, que beneficiaria a indústria local, há a dependência de recursos orçamentários. O pacote em si é avaliado em cerca de 80 milhões de dólares.

Indústria nacional: diagnóstico, mea culpa, consolidação?

A indústria espacial nacional é formada quase que inteiramente por pouco mais de uma dezena de empresas, quase todas de pequeno porte. Várias delas têm o setor como seu único negócio, estando, portanto, completamente dependentes do poder de compra do governo.

Pelo mercado em que atuam, é inegável a importância do papel do Estado, pondo encomendas com regularidade e, assim, propiciando condições para a manutenção de todo uma cadeia produtiva (com os benefícios a ela atrelados). Mas, cabe a algumas das empresas uma mea culpa pela crise atual, por falharem em questões básicas, desde má gestão à não busca pela diversificação e criação de novos mercados (dado o caráter dual de muitas das tecnologias com que lidam e os spin-offs derivados). Em entrevista concedida ao blog em novembro de 2013, José Raimundo Braga Coelho, presidente da Agência Espacial Brasileira, já alertava sobre a necessidade da indústria buscar se diversificar, mencionando o exemplo da China.

Não analisando situações específicas, mas basta uma análise não muito profunda destas indústrias para se concluir que existe espaço para se obter eficiências. Em alguns campos específicos, com três ou quatro empresas com atuações similares, as oportunidades de consolidação por meio de fusões e aquisições parecem latentes.

Apesar das oportunidades, diferentemente do que acontece em mercados maduros, como os Estados Unidos e a Europa, o governo brasileiro não demonstra muito interesse em estimular ações de consolidação no campo espacial, optando por exercer sua política industrial quase que exclusivamente pelo poder de compra do Estado. O mais próximo que chegou disso foi patrocinar a criação da Visiona, um prime-contractor ao estilo brasileiro, de procurement, mas não industrial, e o lançamento de um fundo de investimento em participações para as áreas aeroespacial e de defesa (FIP Aeroespacial).

É curioso observar que uma política um pouco diferente (mas, nem por isso não sujeita à críticas) foi adotada para o mercado de defesa, com consolidações promovidas pela Embraer (Atech, Orbisat, AEL Sistemas) e Odebrecht (Mectron), que tiveram certo reflexo em espaço em razão de algumas destas empresas terem atividades na área.

O FIP Aeroespacial foi lançado em maio deste ano com patrimônio de pouco mais de R$ 130 milhões, numa iniciativa conjunta do BNDES com a FINEP, a Agência de Desenvolvimento Paulista (DESENVOLVE SP) e a Embraer. Seu objetivo, conforme divulgado na época, é "fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança e promover a integração de sistemas relacionados a esses setores por meio de apoio às pequenas e médias empresas". Não há detalhes sobre as teses e estratégias pretendidas (se crescimento, diversificação, consolidação), mas é razoável de se imaginar que a equipe de gestão avalie oportunidades de consolidação.

Em reportagem num veículo especializado (revista "Participações" n.º 56, maio de 2014), a Portbank, gestora do FIP Aeroespacial, revelou que pretende fazer de oito a dez investimentos em empresas consideradas inovadoras, atuantes em segmentos como o de painéis solares, biometria, sistemas ópticos e de simulação e treinamento.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

CBERS 4: testes térmicos na China

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Satélite CBERS-4 é submetido a testes térmicos

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2014

O satélite sino-brasileiro CBERS-4 cumpriu mais uma fase das atividades de montagem, integração e testes (AIT), que o preparam para o lançamento previsto para o final deste ano. Os ensaios térmicos foram concluídos no dia 22 de agosto pelos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST) que trabalham em conjunto no centro chinês, em Pequim.

Nesta fase, o satélite foi submetido aos testes de balanço térmico (TBT) para checar se o projeto térmico está funcionando de acordo com o especificado e também ajustar os modelos matemáticos térmicos que serão utilizados mais tarde para prever as temperaturas em várias condições orbitais.

Também foi realizado o teste termovácuo (TVT), que simula as temperaturas altas e baixas que o satélite irá enfrentar no espaço para averiguar o funcionamento de seus vários subsistemas e uma possível degradação dos materiais.

“Nestes testes todos os equipamentos e subsistemas do satélite são testados exaustivamente por aproximadamente 20 dias seguidos com alternância de calor e frio. Se durante os testes é identificado alguma anomalia, é possível resolver antes do lançamento”, explica Antonio Carlos de O. Pereira Jr., engenheiro do INPE que coordena o Segmento Espacial do Programa CBERS.

A impossibilidade de conserto em órbita torna imprescindível a simulação em Terra de todas as condições que o satélite irá enfrentar desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.

Fonte: INPE
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domingo, 24 de agosto de 2014

CPTEC/INPE: curso sobre análise de dados meteorológicos

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CPTec promove curso sobre análise de dados meteorológicos

Brasília, 22 de agosto de 2014 – O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTec), em Cachoeira Paulista (SP), promove nos próximos dias 26 e 27 o curso Análise de Dados Meteorológicos usando o Metview.

O Metview é um software livre para acesso, processamento e visualização de dados meteorológicos, desenvolvido em conjunto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Centro Europeu de Previsão de Tempo de Médio Prazo (ECMWF, na sigla em inglês).

O objetivo do curso é apresentar uma plataforma de trabalho para recuperar, examinar, processar e visualizar dados meteorológicos, tanto em um ambiente interativo quanto operacional.

As aulas, no formato de tutoriais, serão ministradas por Fernando Ii, pesquisador do ECMWF, e por Felipe Odorizi, gerente operacional da Divisão de Operações do CPTec.

Serão realizados exercícios práticos com o Metview para manipular diversos formatos de dados meteorológicos, incluindo Grib, (Prep-)BUFR, netCDF e ASCII, bem como desenvolver produtos gráficos e cartas meteorológicas.

A programação e o link para inscrição estão disponíveis no site: http://cursos.cptec.inpe.br/curso-metview/.

Fonte: INPE, via AEB.
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Operação Raposa: FTI lançado com sucesso

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CLA lança mais um Foguete de Treinamento Intermediário com sucesso

Brasília, 21 de agosto de 2014 – O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, lançou nesta quinta-feira (21) o 11º Foguete de Treinamento Intermediário (FTI). A atividade objetiva checar previamente as ações que envolvem o lançamento e rastreio do foguete VS-30 com experimentos embarcados no próximo dia 29.

O lançamento ocorreu às 13h58 – horário de Brasília – com duração total de voo de 3 min e 32 segundos até a queda no Oceano Atlântico, na área de impacto prevista. O FTI lançado objetivou ainda treinar as equipes e testar os meios associados às atividades de preparação, montagem, transporte, integração, lançamento e rastreio de veículos espaciais.

Além disso, a partir dos parâmetros seguidos e resultados obtidos após o voo, espera-se obter a qualificação e certificação do veículo junto ao Instituto de Coordenação e Fomento Industrial (IFI). “Com o lançamento de hoje, foi verificado que todos os equipamentos e sistemas do CLA, além de toda equipe envolvida está pronta e preparada para a realização do lançamento principal do foguete VS-30 na próxima semana. É fundamental lançamentos do tipo para que possamos manter o Centro pronto para poder operar veículos de porte maior e mais complexos”, afirma o coronel engenheiro César Demétrio Santos, diretor do Centro.

O FTI é um foguete fabricado pela indústria nacional Avibrás e integra o Projeto Fogtrein – Foguete de Treinamento – que juntamente com o Foguete de Treinamento Básico (FTB) visam manter a operacionalidade dos centros de lançamentos brasileiros tanto o CLA quanto o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte.

A atividade foi realizada pelo CLA em conjunto com engenheiros e técnicos do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), da Agência Espacial Alemã (DLR) e do CLBI. Também apoiaram a operação esquadrões aéreos de transporte de carga e pessoal, e de asas rotativas em eventual Evacuação Aeromédica. A Marinha do Brasil (MB) atuou no isolamento do trafego marítimo e na comunicação com os navegantes, bem como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) realizou a interdição do tráfego aéreo na região.

Fonte: CLA, via AEB.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Orbital Engenharia se associa a chineses

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Empresa brasileira firma acordo com chineses no setor aeroespacial

Brasília, 20 de agosto de 2014 – A empresa Orbital Engenharia Ltda, de São José dos Campos (SP), firmou Acordo de Cooperação no setor aeroespacial com a China Great Wall Industry Corporation (CGWIC) e com o Shanghai Institute of Space Power Sources (Sisp).

A empresa nacional é a primeira do país a assinar parceria com instituições chinesas. O acordo é fruto da rodada de negociações realizada na China entre empresas brasileiras e do país promovida com o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), em dezembro de 2013, quando do lançamento do quarto satélite do programa Satélite Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto (Cbers, na sigla em inglês), em Taiyuan.

Segundo Célio Costa Vaz, diretor da Orbital, a empresa representará comercialmente as duas instituições chinesas no Brasil, mas o acordo prevê também o desenvolvimento de projetos e produtos. “Inicialmente, vamos atuar no país, mas, futuramente, pretendemos prospectar o mercado latino-americano”, destaca Vaz.

Para o empresário, o acordo é uma demonstração de que a indústria aeroespacial do país goza de prestígio e é avaliada com respeito e seriedade pelos chineses. Em sua opinião, a parceria também contribui para uma aproximação mais estreita entre empresas do setor dos dois países.

De acordo com o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, esse acordo mostra o bom potencial de negociações que podem ser firmadas entre entidades dos dois países. Para ele, a parceria também deve contribuir para que outras empresas do setor busquem ampliar negociações no exterior.

Fonte: AEB

Comentários do blog: a (arrojada, para muitos) estratégia da Orbital Engenharia de se associar aos chineses pode ser analisada por diferentes óticas. Embora represente uma boa oportunidade em razão dos laços já criados pela China em projetos no Brasil (CBERS) e outros países sul-americanos (Venezuela, Bolívia), oferece também certo riscos. Há o risco de conflito entre as atividades industriais propriamente ditas (o expertise da Orbital reside, principalmente, em painéis solares e propulsão) e aquela de representação comercial. Vale citar que a empresa é uma das potenciais beneficiárias dos offsets relacionados ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em construção pela Thales Alenia Space, caso estes vinguem. Tem também envolvimento e interesse no SCD-Hidro. Ainda, não podem ser ignorados eventuais efeitos adversos decorrentes do International Traffic in Arms Regulations (ITAR), dos EUA.

A CGWIC é o principal conglomerado espacial da China. Na América do Sul, além do envolvimento com o programa CBERS, a CGWIC tem tido significativo sucesso na venda de soluções turn-key em satélites de comunicações e sensoriamento remoto para a Venezuela e Bolívia. No Brasil, com base em tratativas bilaterais, o conglomerado tem também grande interesse na futura missão meteorológica geoestacionária nacional (veja o artigo "Satélite meteorológico: um próximo passo").
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terça-feira, 19 de agosto de 2014

27º SBSR: abertas as inscrições

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Abertas as inscrições para artigos em Simpósio de Sensoriamento Remoto

Brasília, 18 de agosto de 2014 – Pesquisadores interessados em apresentar trabalhos no 27º Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), que se realiza em João Pessoa, na Paraíba, de 25 a 29 de abril de 2015, têm até o próximo dia 31 de outubro para encaminhar propostas para análise do comitê científico do evento.

Promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Sociedade de Especialistas Latino-americanos em Sensoriamento Remoto (Selper), o evento é considerado o maior do Brasil sobre tecnologias relacionadas a satélites e geoprocessamento.

É possível submeter trabalhos nas categorias Artigos ou Artigos de Iniciação Científica. Os aprovados serão apresentados em Sessão Técnica Oral ou em Sessão Interativa de Painéis, a critério do Comitê Técnico-Científico responsável por analisar os trabalhos.

Avaliação - O Comitê leva em conta a importância e originalidade do assunto, pertinência do tema ao Simpósio, rigor científico e qualidade dos dados, resumo e clareza do texto, qualidade da apresentação e formatação de acordo com as instruções.

Os trabalhos devem ser artigos completos e submetidos em até oito páginas, incluindo figuras, tabelas, fórmulas e referências, em formato pdf no tamanho máximo de 4Mb.

O sistema para submissão eletrônica de trabalhos está disponível na página do evento: http://www.dsr.inpe.br/sbsr2015/.

Fonte: INPE, com edição do blog Panorama Espacial.
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domingo, 17 de agosto de 2014

Argentina: novo ensaio relacionado ao Tronador II

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De acordo com informações divulgadas pelo governo argentino, foi realizado exitosamente na última sexta-feira (15) um novo ensaio do foguete Tronador II, por meio do voo do Veículo Experimental VEX 1B. O ensaio teve por objetivo testar em voo os sistemas de propulsão e de navegação, guiagem e controle, desenvolvidos inteiramente na Argentina.

O sucesso foi comemorado pelo governo de Cristina Kirchner. Em nota divulgada pela Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE), principal entidade espacial do país, o ministro Julio de Vido destacou a busca argentina por acesso autônomo ao espaço, além do desenvolvimento de satélites de comunicações e de observação. "Todos estes desenvolvimentos 100% nacionais nos permitirão realizar autonomamente uma missão satelital completa, isto é, a construção dos satélites e sua colocação em órbita, que ainda nos permitirá lançar satélites de terceiros, convertendo a Argentina no único país do hemisfério sul com esta capacidade e um dos 11 do mundo", declarou, destacando também o processo de industrialização do país "em setores de alto valor agregado e alta tecnologia".

O VEX 1B é o segundo de uma série de 3 a 6 foguetes experimentais, planejados para dar forma ao lançador Tronador II, com capacidade de satelitização de 250 quilogramas em órbitas baixas, performance nominal similar ao projeto brasileiro do veículo Lançador de Microssatélites (VLM).

O primeiro ensaio, denominado VEX 1A, ocorreu no final de fevereiro e foi considerado satisfatório pelas autoridades. No entanto, na época a mídia local noticiou que a missão teria falhado, com o foguete tendo subido apenas poucos metros e caído próximo a plataforma (ver a postagem "Lançadores: teste do Tronador II argentino").

Colaborou Ildefonso.
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Mais informações sobre a Operação Raposa

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Operação Raposa realiza teste inédito com foguete de sondagem

Brasília, 15 de agosto de 2014 – O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, iniciou na terça-feira (12) a Operação Raposa. A atividade, coordenada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), objetiva o lançamento do foguete de sondagem VS-30 V13, portando uma carga útil denominada Estágio Propulsivo a Propelente Líquido (EPL-ME) com dispositivos embarcados do IAE, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da empresa Orbital Engenharia.

No vôo serão realizados experimentos com a transmissão e coleta de dados (pressão, temperatura, rotação, aceleração, vibração) da performance do foguete lançado.

Na quarta-feira (13), a equipe envolvida na Operação participou de um encontro para detalhamento das informações sobre os objetivos do lançamento, características do veículo, facilidades e apoio logístico e procedimentos de segurança.

Uma estação móvel de telemetria do IAE apoiará as estações do CLA na coleta de parâmetros de vôo do foguete. A programação para o lançamento do VS-30 é o próximo dia 29. Antes, no dia (21), deve ser lançado um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) na Operação Águia 2, que testará todos os meios de solo disponíveis preparando a equipe para o evento principal.

“O décimo terceiro vôo do VS-30 será um marco importante para a indústria aeroespacial nacional, pois, pela primeira vez, será testado no Brasil um foguete com combustível líquido embarcado, fruto de anos de pesquisas no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Com o sucesso da operação, novas possibilidades de desenvolvimento de motores foguetes a propelente líquido são abertas para aplicação em outros veículos aeroespaciais fabricados no país”, afirma o Coronel Aviador Avandelino Santana Júnior, coordenador geral da Operação Raposa.

Também participam da atividade engenheiros da Agência Espacial Alemã (DLR), que operam a estação móvel de telemetria; técnicos do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), além dos esquadrões de transporte de carga e pessoal, esclarecimento de área marítima e de Evacuação Aeromédica.

O Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (Ctla) participa com o transporte de material e equipamentos de apoio à campanha de lançamento. Nos dias de lançamentos, a Marinha atua no isolamento do tráfego marítimo e na comunicação com os navegantes, bem como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) interdita o tráfego aéreo na região.

Fonte: CLA, via AEB.
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Atualizações sobre o Inova Aerodefesa

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Programa Inova Aerodefesa fomenta o desenvolvimento do setor aeroespacial

Brasília, 15/08/2014 – Empresas dos setores aeroespacial e de defesa vão receber, já neste ano, importante incentivo para o desenvolvimento de projetos e produtos. Serão R$ 291 milhões não reembolsáveis que beneficiarão estudos, absorção de tecnologias, sistemas de vigilância e supervisão de bordo.

Trata-se do plano Inova Aerodefesa, que tem o objetivo de impulsionar a produtividade e competitividade do setor. O projeto é parte de um programa maior do governo federal chamado Inova Empresa, que prevê a articulação de órgãos, entre eles o Ministério da Defesa (MD), para dar apoio financeiro a projetos por meio de instituições de fomento.

A maior parte do investimento para 2014 é de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que disponibilizará R$ 191 milhões em subvenção econômica para cooperação entre instituições de ciência e tecnologia e empresas. Os R$ 100 milhões restantes são provenientes do Fundo Tecnológico (Funtec) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Entre as instituições apoiadas pelo Inova Aerodefesa estão a Embraer, Avibras, Odebrecht e Imbel. Algumas delas conseguiram as duas linhas de financiamento: pela Finep e BNDES. As empresas aguardam a aprovação desses órgãos de fomento para terem acesso aos recursos e darem continuidade a projetos que também beneficiarão as Forças Armadas.

Estão previstas propostas sobre comunicações submarinas e sonar nacional; visão multiespectral para veículos blindados; radares; desenvolvimento de fibra de carbono; e bateria de uso militar.

Para acompanhar o desenvolvimento dessas tecnologias, os departamentos de ciência e tecnologia das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto com as empresas contratadas. Além disso, as instituições beneficiadas precisarão enviar relatórios de prestações de contas para a Finep e o BNDES.

Incentivo financeiro

Além dos R$ 291 milhões não reembolsáveis previstos para 2014, outros R$ 8,4 bilhões poderão ser liberados em crédito reembolsável – que devem ser restituídos - para 64 empresas selecionadas, responsáveis por 315 projetos.

De acordo com o diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD, brigadeiro José Euclides Gonçalves, o programa Inova “sinaliza avanços em consonância com a política industrial e tecnológica do governo federal”. As empresas do setor, “de pequeno e médio porte”, segundo o diretor, “demandam urgentemente investimentos para que possam se tornar viáveis e competitivas”.

A Finep está em fase de conclusão das análises dos projetos para posterior aprovação. Os próximos passos preveem assinatura dos contratos e início dos convênios. A financiadora estabeleceu como meta o foco em empresas mais estruturadas, aumento no volume de contratações, aquisição de novos clientes e integração de instrumentos e políticas de governo.

Para o pesquisador Ronaldo Carmona, da Universidade de São Paulo (USP), “o Brasil deverá buscar um novo ciclo de industrialização, ancorado em setores intensivos de tecnologia, conhecimento e inovação. A área de defesa poderá ser um dos pilares centrais de uma etapa de reindustrialização”.

Sobre o programa

O programa Inova Aerodefesa foi instituído em maio de 2013, com a assinatura de protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e o da Ciência, Tecnologia e Inovação. O programa tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. Até 2017, serão liberados, ao todo, R$ 2,9 bilhões.

A iniciativa é dividida em quatro linhas temáticas: aeroespacial, defesa, segurança e materiais especiais. Nesse contexto, podem ser beneficiados projetos acerca de plataformas espaciais, foguetes, sensores, sistemas de identificação biométrica, armas não letais, ligas metálicas, resinas, tubos e propelentes sólidos.

Fonte: Ministério da Defesa
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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Abertura de concurso público da AEB

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[Nota do blog: postagem atualizada em 17/08, às 21h25, para correção do valor máximo dos salários, para R$13.362,67]

Agência Espacial Brasileira abre concurso para 66 vagas

G1, 14 de agosto de 2014

Cargos são de nível médio/técnico e superior. Os salários variam de R$ 3.607,47 a R$ 13.362,67.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) divulgou edital de concurso público para 66 vagas em cargos de nível médio/técnico e superior. Os salários vão de R$ 3.607,47 a R$ R$ 13.362,67.

No site do Diário Oficial da União, é possível ver o edital (acesse o edital).

Os cargos de nível superior são para tecnologista pleno nas áreas de desenvolvimento tecnológico, analista em C&T nas áreas de gestão da política espacial e gestão administrativa.

As vagas de nível médio/técnico são para assistente em C&T nas área de apoio administrativo.

Os candidatos podem se inscrever pelo site www.cetroconcursos.org.br no período de 22 de agosto a 10 de setembro. A taxa é de R$ 45 para nível médio/técnico e de R$ 70 para nível superior.

A data da prova ainda não foi divulgada.

O edital completo será divulgado a partir de 15 de agosto no site da organizadora.

O concurso terá validade de 1 ano e poderá ser prorrogado, uma vez, por igual período.

Fonte: G1, via SindCT.
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

IAE: Operação Raposa

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IAE inicia a Operação Raposa

13/08/2014

Teve início ontem, dia 12 de agosto, a Operação Raposa, com o embarque das equipes, para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

A Operação tem como objetivo geral realizar o lançamento e o rastreio do foguete de sondagem VS-30 V13 com uma carga útil científica denominada EPL-ME, portando experimentos do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da empresa Orbital Engenharia, de forma a permitir a realização dos experimentos e assegurar a transmissão e recepção das medidas realizadas durante o voo.

Tem ainda como missão deduzida:

1. Realizar a verificação funcional autônoma do Modelo de Engenharia do Estágio Propulsivo a Propelente Líquido (EPL-ME) na configuração de voo, utilizando como par propelente álcool etílico e oxigênio líquido;
2.  Testar a interface do EPL-ME com o propulsor S30 a propelente sólido;
3.  Testar o carregamento do reservatório de oxigênio líquido e as interfaces do SAMF com o Lançador de Porte Médio do CLA;
4. Apoiar o desenvolvimento de um sistema GPS para uso espacial desenvolvido em cooperação entre a UFRN e o IAE, com suporte financeiro da Agência Espacial Brasileira (AEB);
5.   Manter a operacionalidade dos centros de lançamento; e
6.   Dar prosseguimento ao Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Fonte: IAE/DCTA
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Aniversário do INPE: discurso de Leonel Perondi

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Diretor enaltece servidores, destaca realizações e necessidade de recomposição do quadro do INPE

Segunda-feira, 11 de Agosto de 2014

O agradecimento aos servidores foi a tônica do discurso de Leonel Perondi, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), durante o aniversário de 53 anos da instituição.  Na oportunidade, destacou ainda que é preciso recompor o quadro de funcionários. “Estima-se a necessidade de em torno de 400 contratações de jovens servidores, no curto prazo, para que o INPE possa manter capacitação equivalente a que detém hoje, tanto técnico-científica quanto de volume de trabalho”, disse Perondi.

Confira aqui a íntegra do discurso de Leonel Perondi.

O diretor ressaltou atividades desempenhadas por todas as áreas do INPE, como, por exemplo, os esforços para o lançamento do CBERS-4 no próximo mês de dezembro – um ano antes do previsto – e a integração do satélite nacional Amazônia-1. Também anunciou que está em curso a expansão do monitoramento por satélites para os demais biomas brasileiros, começando pelo Cerrado – o INPE já é referência mundial por monitorar o desflorestamento na Amazônia.

Os 53 anos do INPE foram comemorados na tarde de quinta-feira (7/8) na sede da instituição, em São José dos Campos (SP). A solenidade contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, entre outras autoridades e convidados. “O INPE é um exemplo do esforço de combinar os avanços na fronteira de pesquisa com a aplicação em várias áreas para o desenvolvimento do País e, também, para o fundamento de políticas públicas”, declarou o ministro.

Homenagens

Todos os anos o INPE homenageia os servidores que completaram 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 anos de atividades. Confira aqui os homenageados na cerimônia de 2014.

Recebem especial homenagem os servidores que mais se destacaram no último ano. Dentre os indicados pelas áreas, foi escolhido um servidor de cada uma das três carreiras do quadro de Ciência e Tecnologia: Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Gestão. Para escolher o “Servidor Destaque”, foram observadas a competência, a habilidade na tomada de decisões, a capacidade de iniciativa, o interesse pelas atividades, a dedicação e a eficiência.

Na carreira de Pesquisa, foi escolhido como Servidor Destaque 2014 Nelson Jorge Schuch, do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais. Na carreira de Desenvolvimento Tecnológico, Fabrício de Moraes Kucinskis, da Coordenação de Engenharia e Tecnologia Espacial. E na carreira de Gestão, Ronaldo Duarte Ferreira, da Coordenação de Orçamento e Finanças.

Expansão

Ainda no âmbito das comemorações pelos 53 anos do INPE, na manhã de sexta-feira (8/8) foi inaugurada a expansão das instalações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), no campus do Instituto localizado em Cachoeira Paulista. As novas salas permitirão aumentar o espaço para a pesquisa e operações deste Centro do INPE, que é referência no atendimento às demandas da sociedade em todas as aplicações de previsão numérica de tempo e de clima e de satélites ambientais.

As informações geradas no CPTEC/INPE são utilizadas no planejamento governamental de ações críticas para a sociedade (em instituições como ANA, ANEEL, ONS, Marinha, Aeronáutica, Infraero, CEMADEN, CENAD, entre outras), além de órgãos estaduais e empresas privadas.

Fonte: INPE
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domingo, 10 de agosto de 2014

"Por que a sétima economia do mundo ainda é retardatária na corrida espacial"

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A edição do último domingo (10) do jornal Folha de S. Paulo traz uma Interessante reportagem, de autoria do jornalista Maurício Tuffani, sobre as supostas razões para o insucesso do Programa Espacial Brasileiro.

Intitulado "Por que a sétima economia do mundo ainda é retardatária na corrida espacial", o texto é relativamente abrangente em sua análise, citando fatos históricos, fatos já conhecidos (falta de recursos financeiros, embargos internacionais) e entrevistas com especialistas no setor. Faz ainda um rápido paralelo entre os programas brasileiro e indiano (dos BRICs, obviamente com exceção do Brasil, pode-se dizer que o programa espacial indiano é o menos avançado). Leitura recomendada.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cooperação Brasil - Holanda

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Holandeses abrem perspectivas de cooperação científica com o Brasil

Brasília, 7 de agosto de 2014 – O Adido para Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) da Embaixada dos Países Baixos em Brasília, Hans Dorresteijn, o novo e o antigo Conselheiro de CT&I, Nico Shiettekatte e Theo Groothuizen, visitaram nesta quinta-feira (7) a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Eles foram recebidos pelo presidente da instituição, José Raimundo Braga Coelho, e pelo chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, José Monserrat Filho. No encontro foram tratados diversos temas envolvendo de interesse comum do Brasil e da Holanda.

Dois tópicos foram tratados com mais destaque. O primeiro deles a participação dos Países Baixos no Programa de Cooperação na Formação de Recursos Humanos Qualificados para a área espacial brasileira, que inclui a possibilidade de vinda ao Brasil de pesquisadores, professores e tecnólogos holandeses para pesquisar, ensinar e trabalhar em universidades e centros de pesquisa, assim como em indústrias aqui sediadas.

Exemplos – Os visitantes receberam exemplos de acordos nesta área, que têm o apoio do Programa Ciência sem Fronteiras Espacial (CsF – Espacial), com bolsas tanto para estudantes como para professores e pesquisadores.

O segundo ponto em destaque trata da cooperação entre Parques Industriais dos dois países no setor espacial. O parque tecnológico de São José dos Campos (SP), que reúne grandes empresas espaciais brasileiras pode desempenhar papel proeminente nesse esforço.

Foi bem recebida a proposta de realização de um workshop entre empresas espaciais do Brasil e dos Países Baixos. Neste sentido seria agregado o apoio da Prefeitura de São José dos Campos e do Ministério da Economia dos Países Baixos, que, em junho último, firmaram um Memorando de Entendimento, destinado a impulsionar parcerias industriais.

Fonte: AEB
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5º Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais

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Pós-graduandos promovem workshop de Engenharia Espacial

Quinta-feira, 07 de Agosto de 2014

O 5º Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais (WETE) será realizado nos dias 12, 13 e 14 de agosto no auditório Fernando de Mendonça (LIT), no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). Confira a programação completa do evento na página www.inpe.br/wete.

Promovido pelos próprios alunos da pós-graduação em Engenharia e Tecnologia Espaciais (ETE) do INPE, o workshop pretende estimular um ambiente criativo, inovador, desafiador e de produção científica.

A edição de 2014 conta com 36 trabalhos distribuídos em oito sessões técnicas. Também haverá uma sessão especial com palestras sobre missões espaciais, que serão ministradas por Carlos Alberto Gurgel Veras, da Agência Espacial Brasileira (AEB), Irajá Newton Bandeira, do Laboratório de Sensores e Materiais (LAS) do INPE, Roberto Vieira de Fonseca Lopes e Ronan Arraes Jardim Chagas, ambos da Coordenação de Engenharia e Tecnologia Espaciais (ETE) do INPE.

O evento também promove a integração entre as quatro áreas do programa de pós-graduação da ETE/INPE: Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais, Combustão e Propulsão, Mecânica Espacial e Controle, e Materiais e Sensores. Cada uma dessas áreas, com suas respectivas linhas de pesquisa e desenvolvimento, abrange disciplinas que, juntas, complementam o conhecimento necessário para os estudos relacionados à Engenharia Espacial.

Fonte: INPE
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cooperação entre a UFABC e universidade russa

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UFABC mantém convênio com universidade russa

31/07/2014

A Universidade e a Samara State Aerospace University (SSAU), na Rússia, firmaram recentemente um convênio de intercâmbio voltado a alunos de graduação, pós-graduação e professores. Com prazo de funcionamento previsto em dois anos, essa iniciativa pretende criar oportunidades de cooperação e troca de conhecimento, fortalecer os programas de pós-graduação e auxiliar o desenvolvimento e fortalecimento da pesquisa aeroespacial e em engenharia mecânica na UFABC, na SSAU e nos países envolvidos.

Os interessados em fazer parte dessa cooperação devem apresentar um projeto de pesquisa em engenharia aeroespacial ou mecânica — é preciso que na universidade russa haja um pesquisador, área ou linha de investigação compatível com a demanda. Informações sobre a SSAU podem ser obtidas no sítio www.ssau.ru/english.

Em Samara, o professor responsável pelo convênio, Gafurov Salimzhan, fará a intermediação entre os pesquisadores das duas universidades. Na UFABC, esse papel caberá ao professor André Fenili (andre.feniliarrobaufabc.edu.br) do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) e atual coordenador do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da UFABC.

Fonte: UFABC
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Cooperação Brasil - China em clima espacial

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Brasil e China terão laboratório conjunto de clima espacial

Segunda-feira, 04 de Agosto de 2014

Dirigentes da Academia Chinesa de Ciências e do Centro Nacional Chinês para Ciência Espacial (CAS e NSSC, nas siglas em inglês) estarão no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), na manhã desta quarta-feira (6/8), para inaugurar o China-Brazil Joint Laboratory for Space Weather.

O diretor do INPE, Leonel Perondi, e o vice-presidente da CAS, Yin Hejun, vão assinar termo de cooperação para campanhas científicas de coleta de dados no Brasil e na China. O documento também deve facilitar o intercâmbio de cientistas entre os dois países e a formação de pós-doutorandos na área.

Por meio do INPE, que mantém o Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (Embrace), o País é expoente na América do Sul nesta área crucial para acompanhar fenômenos capazes de causar danos a sistemas tecnológicos, como GPS e linhas de transmissão, entre outros.

O novo Joint Laboratory irá coordenar a implantação de instrumentos científicos em ambos os países. Os primeiros serão instalados no Sul do Brasil: um magnetômetro em São Martinho da Serra (RS), uma digissonda, um monitor de GNSS e um LIDAR em Santa Maria (RS).

Será mantido no Embrace/INPE um banco de dados para armazenar as informações provenientes das atividades realizadas no âmbito do Joint Laboratory.

A instalação de novos instrumentos no Brasil e a troca de dados com a China aumentará a capacidade do Embrace/INPE de realizar o monitoramento do clima espacial. A pesquisa em parceria reforça a formação de recursos humanos e abre caminho para novas ações internacionais conjuntas.

Fonte: INPE
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domingo, 3 de agosto de 2014

53 anos do INPE

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INPE completa 53 anos 

Sexta-feira, 01 de Agosto de 2014

Criado em 3 de agosto de 1961, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) deu ao Brasil a capacidade de desenvolver satélites, produzir ciência espacial de qualidade, monitorar nosso território, ter uma previsão de tempo moderna, entender as mudanças globais e fazer com que o Espaço seja parte da sociedade brasileira.

Para comemorar os 53 anos do INPE, um concerto da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos será realizado às 20 horas de quarta-feira, 6 de agosto, no Teatro Municipal. Com regência do maestro Marcello Stasi, o concerto terá no repertório obras de Felix Mendelssohn (Sinfonia Nº 4 em Lá Maior Op. 90 “Italiana”), Alberto Nepomuceno (Intermédio da Série Brasileira) e PiotrIlitch Tchaikovsky (Variações sobre um tema rococó Op. 33).

Ainda na quarta-feira (6), às 10 horas, será celebrada uma missa na Capela do Instituto. Na manhã de quinta-feira (7) haverá corrida e caminhada e, às 19 horas, na ADC do INPE, happy hour para a confraternização dos profissionais do instituto e seus convidados.

O destaque da programação é a cerimônia que acontece na sexta-feira (8), às 15 horas, quando serão homenageados os servidores que completaram 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 anos de atividades, aqueles que recentemente se destacaram nas carreiras de Pesquisa, Gestão e Desenvolvimento Tecnológico e, ainda, os aposentados durante o último ano. A solenidade deve contar com a presença de autoridades da região, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Agência Espacial Brasileira (AEB), bem como representantes de instituições e empresas do setor espacial.

A cerimônia da tarde de sexta-feira, que acontece na sede do INPE, em São José dos Campos, também marca a inauguração da expansão das instalações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (transmissão via link com o CPTEC/INPE, no campus do instituto em Cachoeira Paulista).

Pioneirismo

A criação do INPE marca o início das atividades espaciais no Brasil e atualmente o Instituto é reconhecido no mundo todo por seus sistemas de monitoramento do meio ambiente, estudos climáticos e previsão do tempo, ciências espaciais e atmosféricas, engenharia de satélites e pela excelência de seus cursos de pós-graduação. Suas atividades começaram em 1961 como Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE), que em 1963 passou a ser CNAE (Comissão Nacional de Atividades Espaciais), extinta em 1971.

Principal órgão civil responsável pelo desenvolvimento das atividades espaciais no País, o INPE é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e tem como missão contribuir para que a sociedade brasileira possa usufruir dos benefícios propiciados pelo contínuo desenvolvimento do setor espacial.

Um dos principais programas do INPE é o CBERS (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite), cujo quinto satélite tem previsão de lançamento para dezembro de 2014. As imagens obtidas a partir dos satélites da série CBERS permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas e monitoramento do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.

Como executor de atividades do Programa Espacial Brasileiro, fomenta a inovação e o fortalecimento do setor aeroespacial no país. No INPE, são construídos satélites para produção de dados sobre o planeta Terra e desenvolvidas pesquisas que transformam esses dados em conhecimento, produtos e serviços para a sociedade brasileira e para o mundo.

Além da pesquisa e inovação, o INPE também se dedica à prestação de serviços, como a distribuição de imagens meteorológicas e de sensoriamento remoto, e à realização de testes, ensaios e calibrações. Além disso, o Instituto transfere tecnologia, fomentando a capacitação da indústria espacial brasileira e o desenvolvimento de um setor nacional de prestação de serviços especializados no campo espacial.

A política industrial do INPE é voltada ao estabelecimento, manutenção e aperfeiçoamento de empresas brasileiras para a área espacial, capacitando-as, também, para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado em outros setores.

O INPE distribuiu gratuitamente, pela internet, as imagens de satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial.

As imagens e produtos derivados do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de desastres naturais e da biodiversidade. A previsão de tempo e clima garante dados a setores econômicos como o agronegócio e o planejamento energético, fundamentais para o desenvolvimento do país.

Fonte: INPE
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sábado, 2 de agosto de 2014

ACS: portaria auto-explicativa

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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 775,
DE 31 DE JULHO DE 2014

OS MINISTROS DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, DA DEFESA e DAS RELAÇÕES EXTERIORES, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, resolvem:

Art. 1º Criar a Comissão que tem como escopo analisar a atual situação da Empresa Binacional Alcântara Cyclone Space - ACS.

Art. 2º Designar os seguintes membros para compor a Comissão, indicados pelos respectivos Ministérios:

I- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação:

a) ÁLVARO TOUBES PRATA, como membro titular e presidente da Comissão; e
b) ARMANDO ZEFERINO MILIONI, como membro suplente.

II- Ministério da Defesa:

a) ALVANI ADÃO DA SILVA, como membro titular; e
b) WANDER ALMODOVAR GOLFETTO, como membro suplente.

III- Ministério das Relações Exteriores:

a) RAPHAEL AZEREDO - como membro titular; e
b) RITA FONTES FARIA - como membro suplente.

Art. 3º A Comissão deverá concluir seu Relatório no prazo de 90 (noventa) dias.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLÉLIO CAMPOLINA DINIZ
Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação

CELSO AMORIM
Ministro de Estado da Defesa

LUIZ ALBERTO FIGUEIREDO MACHADO
Ministro de Estado das Relações Exteriores
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cooperação Brasil - EUA

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EUA se interessam em reforçar parceria espacial com o Brasil

Brasília, 1º de agosto de 2014 – Os Estados Unidos se interessam por estabelecer parcerias de maior envergadura no setor aeroespacial com o Brasil. O assunto foi a tônica da visita de cortesia que a Conselheira de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Saúde da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Mary Townswick, fez na terça-feira (29/7) a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Mary também disse haver intenção por parte de seu país em receber mais bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras Espacial (CsF-Espacial), uma vez que as universidades norte-americanas são as mais procuradas pelos estudantes que se inscrevem no programa governamental de formação de recursos humanos qualificado.

O chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da AEB, José Monserrat Filho, que recebeu a Conselheira, disse que há intenção da Agência em retomar as negociações sobre um acordo na área espacial cujas conversações se iniciaram no início do ano. Existe ainda o interesse da AEB em voltar a analisar projetos de satélites para a área de meio ambiente.

No encontro a Conselheira esteve acompanhada dos assessores Aaron Pratt e Maria Teresa Shlondeman da sua divisão na Embaixada.

Fonte: AEB
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Cooperação Brasil - Espanha

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AEB analisa proposta de cooperação de entidade espanhola

Brasília, 1º de agosto de 2014 – Representantes das agências Espacial Brasileira (AEB) e Nacional de Águas (ANA) participaram na quinta-feira (31/7) de uma reunião de apresentação da proposta de cooperação do Centro Espacial da Galícia, na Espanha, com o Brasil. O encontro foi organizado pela Universidade de Vigo, em Vigo na Galícia.

Para o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da AEB, Carlos Alberto Gurgel, a proposta é positiva. Segundo ele, a ação cooperativa prevê financiamento de projetos com os recursos de ambas as instituições, com investimentos iguais para as partes.

Participou ainda da reunião um representante da Visiona Tecnologia Espacial, empresa criada numa parceria entre a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a Telebrás para atuar no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae).

Fonte: AEB
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