quinta-feira, 30 de abril de 2015

XVII SBSR: CBERS, Amazônia-1 e Fundo Amazônia

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dois press releases destacando sua atuação e projetos em sensoriamento remoto durante o XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), que se encerrou ontem (29) em João Pessoa, Paraíba. Veja os principais trechos abaixo, com edição do blog.

Diretor ressalta sucesso do CBERS, aplicações de satélites e participação internacional no SBSR

Leonel Perondi, diretor do INPE, ressaltou a ampla participação de especialistas do mundo todo durante a solenidade de abertura do XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), na noite de domingo (26/4).

Em seu discurso de abertura, o diretor destacou o sucesso brasileiro no desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto e de suas aplicações. “O satélite CBERS-4 (realizado em parceria com a China) foi lançado com pleno êxito em dezembro e opera conforme as especificações. Imagens dos quatro sensores são disponibilizadas em operação rotineira pelo lado chinês desde a segunda quinzena deste mês e pelo lado brasileiro a partir de junho”, disse Perondi.

O Programa CBERS representa um grande avanço na capacitação da indústria nacional. “Além dos subsistemas completos de suprimento de energia e estrutura, foram projetados e fabricados no país os sensores MUX, com quatro bandas espectrais e 20 m de resolução, e WFI, com quatro bandas espectrais e resolução de 64 m. Com a operação em órbita destes sensores, o Brasil passa a integrar um seleto grupo de países com a capacidade de projetar e fabricar sensores para imageamento do planeta”, disse Perondi.

O diretor citou ainda o primeiro satélite desenvolvido a partir do projeto totalmente brasileiro Plataforma Multi-Missão (PMM), o Amazônia-1, que se encontra na fase de integração e tem lançamento previsto para 2017.


Fundo Amazônia vai aprimorar estudos e projetos do INPE

O INPE está aperfeiçoando seus sistemas que monitoram desmatamentos, degradação florestal e queimadas com recursos do projeto Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do Fundo Amazônia.

"Após os três anos e meio previstos para a vigência deste projeto, os programas do INPE relacionados ao bioma Amazônia terão sido amplamente incrementados, proporcionando ao país, particularmente ao Ministério do Meio Ambiente, ferramentas ainda mais eficientes e eficazes para o monitoramento ambiental da Amazônia”, declarou Leonel Perondi.

O contrato na ordem de R$ 70 milhões foi firmado com o BNDES no final de 2014 e permitirá melhorias na recepção e distribuição de imagens de sensoriamento remoto. O projeto prevê ainda o aperfeiçoamento de métodos de estimativa de biomassa e de emissões, entre outras ações para o mapeamento do uso e cobertura da terra na Amazônia e modelagem de mudanças ambientais.

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