segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Projeto de Capacitação em Monitoramento de Florestas por Satélite

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Projeto de capacitação em monitoramento de florestas tropicais apresentado em Belém

Sexta-feira, 28 de Agosto de 2015

Nesta segunda-feira (31/8), no Centro Regional da Amazônia (CRA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em Belém, foram apresentadas as vídeo-aulas do Projeto de Capacitação em Monitoramento de Florestas por Satélite. A elaboração das vídeo-aulas foi financiada pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e desenvolvida com o apoio da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (FUNCATE).

Os produtos do lançamento estão resumidos em 24 vídeo-aulas: Programa Amazônia, Noções de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Processamento Digital de Imagens, mais 20 aulas práticas sobre o Sistema TerraAmazon, software desenvolvido no CRA e utilizado no trabalho de monitoramento da floresta amazônica. O material tem ainda o diferencial de ser disponibilizado em versões em português, inglês, espanhol e francês. O conteúdo das vídeo-aulas do Programa Amazônia e aulas teóricas estarão disponíveis no site do CRA (www.inpe.br/cra) e as vídeo-aulas práticas disponibilizadas no canal do Youtube® INPE-CRA.

O Centro Regional do INPE na Amazônia trabalha com pesquisa e desenvolvimento científico para se tornar um centro de referência mundial no monitoramento de florestas tropicais. Desde que iniciou suas atividades, o Projeto de Capacitação do CRA já transferiu as tecnologias de mapeamento e monitoramento com o Sistema TerraAmazon a mais de 300 técnicos de mais de países da América Latina, Ásia e África.

O CRA/INPE realiza desde 2010 cursos de capacitação internacional, primeiro em parceria com a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), mais tarde com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A apresentação das vídeo-aulas também acompanhará o lançamento oficial do nome do projeto de capacitação em monitoramento de florestas por satélite: Capacitree. O evento contará com a presença de representantes de órgãos e instituições como Governo do Estado do Pará, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Embrapa Amazônia Oriental, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), entre outros convidados.

“Com a criação do nome do projeto e a divulgação das vídeo-aulas, o INPE coloca o pé na história do monitoramento de florestas tropicais. Esta é a primeira iniciativa de um governo, de forma gratuita, acessível e de fácil utilização para qualquer outro país do mundo, por conta das línguas disponíveis”, destaca a chefe do Centro Regional da Amazônia, Alessandra Gomes. Segundo ela, o CRA está bastante satisfeito com este lançamento e espera que a comunidade amazônica se sinta parte deste resultado e utilizem estas informações.

Fonte: INPE, editado pelo blog Panorama Espacial.
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sábado, 29 de agosto de 2015

FAPESP: chamada para os setores Aeroespacial e de Defesa

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciou na última semana a abertura de três novas chamadas de propostas de pesquisas em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sendo uma delas destinada aos setores Aeroespacial e de Defesa.

A chamada é para o Fortalecimento e Qualificação em Manufatura Avançada das Cadeias Produtivas da Indústria Aeroespacial e de Defesa do Estado de São Paulo. De acordo com informações da agência de fomento, "dentre as várias possibilidades de desenvolvimento no setor, podem ser priorizadas algumas das principais demandas tecnológicas e com potencial de transbordamento para outras cadeias produtivas nacionais, como Materiais Compósitos e Metálicos, Medição, Ferramental, Automação, Montagem Estrutural e Cablagem."

Os recursos alocados para financiamento dos projetos selecionados são da ordem de R$ 30 milhões – 50% da FAPESP e 50% da Finep. O valor total solicitado para cada proposta poderá ser de até R$ 1,5 milhão, liberados a fundo perdido.

Ainda que bastante limitados, em meio à grave crise econômica que também atinge o setor espacial nacional, os recursos podem representam algum alívio para as folhas de pagamento de algumas pequenas indústrias aeroespaciais situadas em São Paulo.

Estão qualificadas para participar da seleção microempresas, empresas de pequeno porte, pequenas e médias empresas brasileiras, sediadas no Estado de São Paulo, constituídas 12 meses antes do lançamento dos editais.

As participantes deverão indicar um pesquisador responsável/coordenador técnico pelo projeto submetido, com propostas podendo ser recebidas até o dia 27 de novembro de 2015. O prazo de execução do projeto deverá ser de até 24 meses.

Para mais informações, acesse www.fapesp.br/9666.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

18º lançamento do FTB

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CLA lança 18º Foguete de Treinamento Básico (FTB)

Brasília, 28 de agosto de 2015 – O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, lançou ontem (27) o 18º Foguete de Treinamento Básico (FTB). O evento ocorre como parte da Operação Falcão 1/ 2015, iniciada na última segunda-feira (24).

A atividade tem por finalidade o treinamento operacional do Centro e, ainda, a obtenção de dados para a qualificação e a certificação do veículo junto ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI).

O Comandante de Aeronáutica, tenente brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, e demais oficiais generais integrantes do Alto-Comando da Aeronáutica assistiram ao lançamento como parte da programação de atividades da reunião realizada em Alcântara.

O FTB voou por dois minutos e 44 segundos até a dispersão na área de impacto no Oceano Atlântico, a uma distância de 17 quilômetros do CLA. Os dados coletados durante o voo apontam para uma trajetória real seguindo próximo daquela planejada.

“Esse lançamento é extremamente importante para manter a operacionalidade e preparar o CLA para receber, a partir de outubro, o foguete VS-40 Sara Suborbital a ser lançado na Operação São Lourenço”, afirma o coordenador geral da Operação Falcão 1/ 2015 e diretor do CLA, o coronel aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira.

O FTB juntamente com o Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) são de fabricação nacional e
lançados desde 2009 tanto no CLA, quanto no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN). [Nota do blog: tanto o FTB como o FTI são fabricados pela Avibras Aeroespacial]

O objetivo dos lançamentos é manter a operacionalidade dos meios técnicos e logísticos e treinar as equipes envolvidas com o lançamento e rastreio, de ambas organizações militares da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Operação Falcão 1/ 2015 cumpre ainda as atividades previstas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae), em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB). A Marinha e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) também participaram da operação, atuando na interdição do tráfego marítimo e aéreo, respectivamente.

Fonte: CLA, via AEB.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Reunião técnica do CBERS 4A

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INPE e CAST realizam reunião técnica do CBERS-4A

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015

Na China, de 17 a 25 de agosto, aconteceu a segunda reunião de coordenação técnica (TCM2) do satélite sino-brasileiro CBERS-4A. Trinta especialistas – 12 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e 18 da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla em inglês), divididos em grupos de trabalhos específicos, discutiram diferentes tópicos relacionados ao projeto do satélite, o sexto do Programa CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). A primeira reunião (TCM1) foi realizada em abril, no INPE.

“O CBERS-4A contará com três cargas úteis ópticas, sendo uma delas de alta resolução (2 metros)”, informa Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior, coordenador do segmento espacial do Programa CBERS no INPE. “As reuniões técnicas visam concluir a fase de projeto detalhado, para realizarmos a Revisão Crítica de Projeto (CDR), nível de sistema, ainda em novembro de 2015”.

Concluídas todas as fases de desenvolvimento, as atividades de montagem, integração e testes (AIT) do CBERS-4A serão realizadas nos laboratórios do INPE, em São José dos Campos (SP), a partir do início de 2017. O lançamento do satélite está previsto para setembro de 2018.

Programa CBERS

O Programa CBERS fornece imagens de satélites para monitorar o meio ambiente, verificar desmatamentos, desastres naturais, a expansão da agricultura e das cidades, entre outras aplicações. O CBERS também é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada pelo INPE permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o CBERS se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.

Em dezembro de 2014 foi lançado o CBERS-4. Um ano antes, o CBERS-3 não atingiu a órbita de destino por uma falha no foguete chinês. O programa também lançou com sucesso o CBERS-1, em 1999, o CBERS-2, em 2003, e o CBERS-2B, em 2007. O próximo satélite será o CBERS-4A.

Mais informações: http://www.cbers.inpe.br/

Fonte: INPE
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Preparativos para a missão VS-40 / SARA

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IAE avalia os preparativos para lançamento do VS-40 com a Plataforma SARA

Brasília, 26 de agosto de 2015 – O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), de São José dos Campos (SP), finalizou o relatório sobre a pré-campanha de lançamento e rastreio do foguete VS-40. Programado para ser realizado no período de outubro novembro o lançamento testa a plataforma espacial denominada Satélite de Reentrada Atmosférica (Sara), também desenvolvida pelo IAE.

O encontro para detalhar a pré-campanha foi realizado no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, no início do mês. Além de integrantes do DCTA, IAE e CLA, participaram ainda servidores civis e militares do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI).

A pré-campanha desenvolveu diversas atividades entre elas a instalação de dispositivos mecânicos no Lançador de Porte Médio (LPM) do Centro, e ensaio de integração de um mock-up, protótipo do foguete VS-40M em dimensões reais e sem combustível.

Qualificação - Prevista para ocorrer de 13 de outubro a sete de novembro próximos, a Operação São Lourenço além de visar ao lançamento e rastreio do veículo VS-40M com a plataforma espacial Sara, também leva a bordo um GPS de aplicação na área de espaço em fase de qualificação e desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Para assegurar a operacionalidade de todo pessoal envolvido e dos meios do CLA, um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) deve ser lançado antes do VS-40M.

Ainda por meio da Operação, os pesquisadores do IAE pretendem dar andamento ao projeto Sara, que compreende o desenvolvimento de uma plataforma espacial para experimentos em ambiente de microgravidade destinada a operar em órbita circular baixa, a 300 km de altitude, por um período máximo de 10 dias.

Com o lançamento bem sucedido, subsistemas do Sara Suborbital tais como redes elétricas, sistema de recuperação, estrutura, módulo de experimentos, gás frio e proteção térmica devem passar por qualificação em vôo. Além disso, com a qualificação das Redes Elétricas de Segurança e de Serviço feitas para o VS-40M, as mesmas poderão vir a ser empregadas no Veículo Lançador de Satélites (VLS-1).

A Operação São Lourenço é a principal atividade de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais prevista para este ano no Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Fonte: CLA, via AEB.
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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Professor de universidade inglesa visita UnB

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Professor de universidade inglesa visita UnB


Brasília, 25 de agosto de 2015 – O professor Stephen Gabriel, da Universidade de Southhampton, Inglaterra, especialista da área espacial, com vários trabalhos dedicados ao uso da moderna propulsão a plasma está neste mês de agosto na Universidade de Brasília (UnB) participando de cursos, palestras e atividades de pesquisa nos laboratórios da faculdade de Engenharia do Gama (FGA) e do Instituto de Física (IF).

As atividades de Gabriel na UnB são parte de um extenso programa de trabalho, financiado pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Fonte: AEB
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Argentina: ARSAT-2 em Kourou

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Já se encontra no centro espacial da Guiana Francesa, em Kourou, o satélite de comunicações argentino ARSAT-2, que deve ser colocado em órbita ainda este ano.

O ARSAT-2 é o segundo de três satélites geoestacionários que estão sendo projetados, construídos e operados a partir da Argentina, com o objetivo de aumentar a capacidade em comunicações do país latino-americano, além de garantir o mesmo nível de qualidade de conexão entre as diferentes regiões do país. A Arianespace lançou o primeiro satélite, ARSAT-1, a bordo de um Ariane 5, em outubro do ano passado.

A família ARSAT é construída pela estatal INVAP, com as europeias Airbus Defence and Space e a Thales Alenia Space sendo fornecedoras chave de subsistemas e componentes. A operação dos satélites é responsabilidade da ARSAT, empresa criada pelo governo com o objetivo estratégico de implementar políticas governamentais nos setores de comunicações, transmissão de dados e internet.

O ARSAT-2 deve subir ao espaço no próximo mês de setembro, na quinta missão do Ariane 5, que também levará a bordo um satélite geoestacionário australiano.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Argentina: novas etapas do projeto Tronador II

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No último dia 15, a Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE), comemorou o aniversário de um ano do lançamento do Veículo Experimental VEX 1B, realizado a partir de Punta Indio, na província de Buenos Aires, como teste para o futuro lançador de satélites Tronador II. Como parte da celebração, a entidade divulgou uma nota com informações sobre os próximos passos do projeto que visa dotar a Argentina de autonomia no lançamento ao espaço de cargas úteis de pequeno porte.

O VEX 1B proporcionou o ensaio em voo do sistema de navegação, guiagem e controle, dentre outros, além de ter possibilitado testes do segmento terrestre para a operação do veículo. Com base nesses resultados, houve avanços em outras etapas do projeto: o desenvolvimento dos veículos experimentais VEX 5, para realização de ensaios de maior complexidade, com o objetivo de se chegar a um Tronador II operacional, apto para colocação em órbita de satélites de até 250 kg.

A nova etapa do projeto já está em andamento, com previsão para o próximo ensaio do veículo VEX 5A, também a ser realizada de Punta Indio. Trata-se de um veículo com dois estágios, sendo o primeiro um propulsor denominado KC-1, tendo querosene como combustível e oxigênio líquido como oxidante.

O VEX 5A será o primeiro modelo em que serão ensaiados eventos de maior complexidade, numa sequência progressiva. Os modelos seguintes do VEX 5 continuarão testando os mesmos eventos com o objetivo de se ganhar confiabilidade no sistema. O objetivo final é a prova final de toda a tecnologia associada aos mecanismos e funções que devem ser cumpridas durante o voo.

Segundo a CONAE, apenas 10 países no mundo contam atualmente com seus próprios lançadores de satélites, com a Argentina devendo em breve se somar ao seleto clube. O objetivo é que o Tronador II, quando operacional, coloque em órbita os satélites de observação terrestre da série SARE, de arquitetura segmentada, que gerarão imagens úteis para a agricultura, pesca, hidrologia, gestão de emergências, saúde, dentre outras aplicações.
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terça-feira, 18 de agosto de 2015

INPE: evento sobre meteorologia

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Inscrições abertas ao XIV Encontro dos Alunos de Pós-graduação em Meteorologia

Terça-feira, 18 de Agosto de 2015

Estão abertas as inscrições ao XIV EPGMET – Encontro dos Alunos da Pós-Graduação em Meteorologia do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE). O evento será realizado de 28 a 30 de setembro, em Campos do Jordão (SP).

O objetivo é promover a interação entre os alunos e professores da Pós-Graduação em Meteorologia (PGMET) do CPTEC/INPE e de outras instituições, debates científicos e a divulgação das pesquisas desenvolvidas pelos estudantes da área.

Durante a programação serão apresentados trabalhos de alunos e professores nos eixos temáticos da PGMET: Estudo de Tempo e Clima; Modelagem de Tempo e Clima; Interação Superfície-Atmosfera e Sensoriamento Remoto da Atmosfera.

Além dos trabalhos, o “Minuto Ciência” também fará parte da programação do XIV EPGMET. Esta sessão do encontro será reservada para um bate-papo entre os alunos e professores para exposição de ideias, questões científicas e novas abordagens.

Até o dia 15 de setembro, o link para as inscrições e submissão de trabalhos estará disponível no site: http://eventos.cptec.inpe.br/xiv-epgmet/.

Outras informações pelo e-mail epgmet@cptec.inpe.br.

 Pós em Meteorologia no INPE 

O Curso de Pós-Graduação em Meteorologia do INPE (PGMET), o mais antigo do Brasil, é ligado ao Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto e tem como meta a formação de recursos humanos nos níveis de mestrado e doutorado.

Desde seu início, em 1968, já formou 124 doutores e 298 mestres. Atualmente participa do Programa de Excelência da CAPES (PROEX) e possui conceito 6 nas avaliações de 2004, 2007, 2010 e 2013.

Os alunos dispõem de bibliotecas entre as melhores e mais atualizadas da América Latina nestas áreas do conhecimento, com um acervo de mais de 31.000 livros e 1.500 periódicos, acessos online ao conteúdo de inúmeras bibliotecas em todo mundo e acesso a versões eletrônicas das mais importantes publicações em ciências atmosféricas. Além disso, existe a oportunidade de participar de experimentos nacionais e internacionais, e de realizar parte dos estudos no exterior.

A PGMET recentemente renovou seu laboratório de computadores, que conta com licenças de softwares essenciais para o desenvolvimento dos trabalhos de  pesquisa de seus alunos de mestrado e doutorado.

Mais informações: http://www.inpe.br/pos_graduacao/cursos/met/

Fonte: INPE
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Cubesats: Serpens na Estação Espacial Internacional

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Nanossatélite Serpens será levado a Estação Espacial na segunda-feira (17)

Brasília, 14 de agosto de 2015 – O satélite de pequeno porte Serpens, sigla do projeto Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites, criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), será levado para a Estação Espacial Internacional (ISS), na segunda-feira (17).

Desenvolvido por estudantes da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com alunos de outras instituições de nível superior nacionais e internacionais, o cubesat nacional partirá do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão, em direção à ISS, de onde será colocado em órbita em outubro.

Ele é o terceiro cubsat nacional a ser colocado no espaço, e testará conceitos simples do uso cubesat para o recebimento, armazenamento e retransmissão de mensagens por sistema de rádio.

O engenheiro mecatrônico e bolsista da AEB, Gabriel Figueiró explica que o projeto Serpens tem como foco principal fomentar a educação espacial do país. “Outro objetivo fundamental da missão é a capacitação de recursos humanos, fator primordial para o desenvolvimento e consolidação dos novos cursos de engenharia espacial brasileiros, requisito importante para o Programa Espacial Brasileiro”, afirma.

Ele ainda informa que um nanossatélite mede, basicamente, a partir de 10cm x 10cm x 10cm, pesando cerca de 1kg. O Serpens mede 10cm x 10cm x 30cm com quase 3kg de peso.

Participam do projeto as universidades federais do ABC (Ufabc), de Santa Catarina (UFSC), de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF). Do exterior estão envolvidas, as universidades de Vigo, da Espanha, Sapienza Università di Roma (Itália) e as norte-americanas Morehead State University e California State Polytechnic University.

Segundo Figueiró, esta primeira missão do programa foi coordenada pela UnB, mas a proposta é que cada uma das instituições envolvidas coordene a produção, o lançamento e a missão dos próximos artefatos.

Fonte: AEB
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

6º Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais

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Alunos da Pós em Engenharia do INPE promovem workshop

Quinta-feira, 13 de Agosto de 2015

O 6º Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais (WETE) será realizado nos dias 18 e 19 de agosto no Auditório Fernando de Mendonça (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP).

Promovido pelos próprios alunos da Pós-graduação em Engenharia e Tecnologia Espaciais (ETE) do INPE, o workshop pretende estimular um ambiente criativo, inovador, desafiador e de produção científica.

A edição de 2015 conta com 34 trabalhos distribuídos em 5 sessões técnicas e terá uma apresentação de Andrea Bondavalli, Professor of Computer Science at the University of Firenze, sobre Dependability modeling and analysis integrated in a model- driven engineering framework. Está também programada uma palestra de Raphael Cardoso Mota Pereira com o tema Empreendedorismo SEBRAE.

Haverá ainda a sessão especial Three Minute Thesis (3MT®), em que o autor tem três minutos para explicar seu trabalho para uma plateia não conhecedora do assunto.

O workshop promove a integração entre as quatro áreas do Programa de Pós-graduação da ETE/INPE: Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais, Combustão e Propulsão, Mecânica Espacial e Controle, e Materiais e Sensores. Cada uma dessas áreas, com suas respectivas linhas de pesquisa e desenvolvimento, abrange disciplinas que, juntas, complementam o conhecimento necessário para os estudos relacionados à Engenharia Espacial.

Mais informações em: http://www.inpe.br/wete/index.php

Fonte: INPE

terça-feira, 11 de agosto de 2015

The Economist: "Ten, nine, ten..."

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O mais recente número da prestigiada publicação inglesa The Economist traz um interessante e sucinto artigo, que vale a leitura, sobre o momento por que passa o Programa Espacial Brasileiro. O título "Ten, nine, ten...", traduzido para o português como "Dez, nove, dez...", já é suficientemente revelador sobre o seu conteúdo.

Mostra os atrasos e idas e vindas do programa nacional, com restrições financeiras e também problemas diplomáticos, como a recente denúncia pelo lado brasileiro do acordo com a Ucrânia para a exploração comercial de Alcântara, no Maranhão, que deu origem à Alcântara Cyclone Space.

O texto foi reproduzido no Brasil pela revista Galileu (veja aqui).
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sábado, 8 de agosto de 2015

MapSAT: aplicativo do INPE para meteorologia

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Aplicativo MapSAT mostra imagens meteorológicas

Quinta-feira, 06 de Agosto de 2015

Para atender a demanda por imagens de satélites meteorológicos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) oferece o aplicativo para celulares MapSAT. Desenvolvido pela equipe da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE), o aplicativo é gratuito e está disponível no Google Play.

Com o MapSAT é possível visualizar as imagens mais recentes do satélite GOES-13 nos canais vapor d'água, infravermelho e visível. É possível verificar também a imagem do canal infravermelho com realce do topo das nuvens (realçada) e uma imagem combinada do canal infravermelho com as cores azul e verde (colorida). O aplicativo mostra uma animação com as 10 últimas imagens do canal infravermelho "realçado".

Segundo os desenvolvedores, as próximas versões do MapSAT  poderão incluir a visualização de imagens de radar, animação para todos os canais do GOES-13 e imagens de outros satélites, como o Meteosat. Também se pretende disponibilizar a previsão de tempo e produtos associados, versão em inglês e o compartilhamento das imagens em mídias sociais a partir do aplicativo, além da configuração da quantidade de imagens na animação.

Fonte: INPE
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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Operação São Lourenço: preparativos para voo de VS-40M

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CLA inicia os preparativos para a Operação São Lourenço 

Brasília, 5 de agosto de 2015 – O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, recebe nesta semana especialistas e pesquisadores da área espacial que participam da Reunião de Acompanhamento de Interfaces (RAI) da Operação São Lourenço.

A atividade objetiva coordenar ações visando ao lançamento e rastreio do foguete de sondagem VS-40M em outubro e novembro, transportando a plataforma espacial denominada Satélite de Reentrada Atmosférica (Sara), ambos desenvolvidos pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização militar do Comando da Aeronáutica subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Além de integrantes do DCTA, IAE e CLA, participam também das reuniões servidores civis e militares do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI). O encontro de trabalho termina na sexta-feira (7).

Em paralelo à RAI, o CLA também sedia uma pré-campanha da Operação São Lourenço. As atividades englobam a instalação de dispositivos mecânicos no Lançador de Porte Médio (LPM) do Centro, recentemente revitalizado, bem como o ensaio de integração de um mock-up, protótipo do foguete VS-40M em dimensões reais e sem combustível, passando pelas etapas de montagem, transporte e integração no LPM, testes com dispositivos e com o próprio Lançador e os processos inversos de retirada da plataforma de lançamento, transporte e desmontagem.

“A partir da pré-campanha e RAI da São Lourenço, o CLA espera harmonizar junto à coordenação da Operação todas as ações e preparar todos os meios, de modo a realizarmos com total sucesso o lançamento do foguete VS-40M Sara em Alcântara”, afirma o diretor do Centro coronel aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira.

Qualificação - Prevista para ocorrer de 13 de outubro a sete de novembro próximos, a Operação São Lourenço além de visar ao lançamento e rastreio do veículo VS-40M com a plataforma espacial Sara, também leva a bordo um GPS de aplicação na área de espaço em fase de qualificação e desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Para assegurar a operacionalidade de todo pessoal envolvido e dos meios do CLA, um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) deve ser lançado antes do VS-40M.

Ainda por meio da Operação São Lourenço, os pesquisadores do IAE pretendem dar andamento ao projeto Sara, que compreende o desenvolvimento de uma plataforma espacial para experimentos em ambiente de microgravidade destinada a operar em órbita circular baixa, a 300 km de altitude, por um período máximo de 10 dias.

Com o lançamento bem sucedido, subsistemas do Sara Suborbital tais como redes elétricas, sistema de recuperação, estrutura, módulo de experimentos, gás frio e proteção térmica devem passar por qualificação em vôo. Além disso, com a qualificação das Redes Elétricas de Segurança e de Serviço feitas para o VS-40M, as mesmas poderão vir a ser empregadas no Veículo Lançador de Satélites (VLS-1). Durante o lançamento e rastreio do veículo deve ocorrer a interligação das estações de telemetria, radar e tratamento de dados de localização do CLA com as estações do CLBI, objetivando operacionalizar o sistema de comunicação entre estações remotas, essenciais para a manutenção da operacionalidade dos dois Centros de lançamento.

“A missão de lançamento da plataforma Sara destaca-se por compreender um veículo, uma carga útil e uma infraestrutura de lançamento nacional que possibilitará a exploração do ambiente de microgravidade permitindo diversos avanços em estudos científicos e tecnológicos”, explica o tenente coronel engenheiro Alexandre Nogueira Barbosa, Coordenador-Geral da Operação São Lourenço.

O VS-40 já foi lançado duas vezes no Brasil, todas no CLA (Operação Santa Maria – 1993 e Operação Livramento – 1998) e uma vez na Noruega em apoio ao programa de microgravidade da Agência Espacial Europeia (ESA), esse último realizado em junho de 2012.

A Operação São Lourenço é a principal atividade de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais prevista para este ano no Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

Fonte: CLA, via AEB.
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terça-feira, 4 de agosto de 2015

INPE completa 54 anos

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INPE completa 54 anos

Segunda-feira, 03 de Agosto de 2015

Criado em 3 de agosto de 1961, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) atua nas áreas de Meteorologia e Mudanças Climáticas, Observação da Terra, Ciências Espaciais e Atmosféricas e Engenharia Espacial. Possui laboratórios associados em Computação Aplicada, Combustão e Propulsão, Física de Materiais e Física de Plasmas. Presta serviços operacionais e singulares de previsão do tempo e clima, monitoramento do desmatamento da Amazônia Legal, rastreio e controle de satélite, medidas de queimadas, raios e poluição do ar e, ainda, realiza testes e ensaios industriais de alta qualidade.

O INPE é o principal órgão civil responsável pelo desenvolvimento das atividades espaciais no País. Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como missão contribuir para que a sociedade brasileira possa usufruir dos benefícios propiciados pelo contínuo desenvolvimento do setor espacial.

O INPE também se dedica à prestação de serviços, como a distribuição de imagens meteorológicas e de sensoriamento remoto, e à realização de testes, ensaios e calibrações. Além disso, o Instituto transfere tecnologia, fomentando a capacitação da indústria espacial brasileira e o desenvolvimento de um setor nacional de prestação de serviços especializados no campo espacial.

Um dos mais importantes programas do INPE é o CBERS – Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, que teve início com a assinatura do acordo de cooperação espacial com a China em 1988. Como resultado desta parceria, em dezembro de 2014 foi lançado o CBERS-4, o quinto satélite desenvolvido em conjunto por Brasil e China. O lançamento do CBERS-4 estava inicialmente programado para dezembro de 2015 e foi antecipado em um ano devido à falha ocorrida com o foguete chinês, que causou a perda do CBERS-3, em dezembro de 2013. A antecipação representou um enorme desafio e o sucesso no lançamento do CBERS-4 comprovou o comprometimento e o alto nível técnico dos especialistas do INPE. Antes, por meio do Programa CBERS, foram lançados com sucesso o CBERS-1 (1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007).O próximo satélite deverá ser o CBERS-4A, para lançamento em 2018.

Na área de acesso ao espaço e engenharia também se destaca a plataforma orbital PMM - Plataforma Multimissão, uma iniciativa nacional, cujo primeiro projeto encontra-se em avançada fase de execução. A primeira PMM deverá compor o satélite de sensoriamento remoto Amazônia-1, que permitirá o aumento da frequência da produção de imagens e assim o acompanhamento mais imediato de fenômenos de grande impacto, tais como queimadas e desflorestamento.

O INPE mantém, desde 1993, o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, operado por dois satélites em órbita equatorial – o SCD-1 e o SCD-2. Primeiros satélites projetados, construídos e operados por brasileiros, os SCD-1 e 2 foram lançados em 1993 e em 1998, respectivamente. Ambos estão operacionais e apresentam desempenho satisfatório, embora tenham sido projetados para uma vida útil de até dois anos. Esta longevidade é resultado de uma alta competência tecnológica e do rigor empregado na qualificação de seus componentes e subsistemas, nos processos de integração e montagem e, ainda, na competência operacional no controle dos satélites. Os SCDs têm como missão retransmitir para uma estação receptora os dados coletados por uma rede de centenas de plataformas automáticas de coleta de dados ambientais (PCDs) distribuídas ao longo do território nacional.  Estes dados são utilizados em diversas aplicações, como previsão de tempo, estudos sobre correntes oceânicas, marés, química da atmosfera, planejamento agrícola, entre outras. Uma aplicação de grande relevância é o monitoramento das bacias hidrográficas, com dados fluviométricos e pluviométricos.

Com relação à área de Observação da Terra, destaca-se o PRODES – Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite. Com mais de 25 anos de história, o PRODES é considerado o maior programa de acompanhamento de florestas do mundo, por cobrir os 4 milhões de km² de áreas florestais e por sua frequência anual. Seu resultado mostra a taxa média e a estimativa da extensão do desflorestamento bruto da Amazônia brasileira e tem orientado a formulação de políticas públicas para a região.

Desde 2004, o INPE também opera o sistema DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real, que utiliza sensores com alta frequência de observação para reduzir as limitações da cobertura de nuvens. A maior frequência de observação permite que o DETER forneça aos órgãos de controle ambiental informação periódica sobre eventos de desmatamento, para que possam ser tomadas medidas de contenção. Mais recentemente, entrou em operação o DEGRAD - Sistema de Monitoramento de Áreas de Florestas Degradadas na Amazônia.

Outro importante instrumento utilizado na preservação da maior reserva natural da Terra é monitoramento orbital de focos de calor, que fornece dados ao Programa de Prevenção e Controle às Queimadas e Incêndios Florestais no Arco de Desflorestamento, conhecido como PROARCO, sob a responsabilidade do Ibama.

Com relação às atividades em Meteorologia, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE, criado em 1994 e sediado em Cachoeira Paulista (SP), deu passos significativos nos últimos anos na manutenção de sua liderança como um dos mais completos núcleos de previsão meteorológica e climática do Hemisfério Sul e do planeta. Essa é uma área da ciência altamente vinculada ao desenvolvimento do país, em especial nos setores agrícola, energético e na conservação do meio ambiente. Graças aos recursos computacionais do INPE, o Brasil está entre países com alta capacidade de processamento dedicado para operação e pesquisa em tempo e clima.

A área de Ciências Espaciais e Atmosféricas realiza pesquisas básicas e aplicadas com a finalidade de entender os fenômenos físicos e químicos que ocorrem na atmosfera e no espaço. E o INPE também mantém atividades associadas à área espacial que desenvolvem pesquisas pura e aplicada, visando o domínio de tecnologias de ponta e de interesse estratégico às atividades espaciais nas áreas de sensores e materiais, física de plasma, computação científica e modelagem matemática.

Na área de infraestrutura de apoio a satélites, o INPE conta com dois laboratórios e um centro operacional. São eles: o Centro de Rastreio e Controle de Satélites (CRC), o Laboratório de Integração e Testes (LIT) e o Laboratório de Combustão e Propulsão (LCP). O LIT equipara-se aos melhores laboratórios do gênero no mundo, sendo o único em sua categoria no Hemisfério Sul, com capacidade para a realização de atividades de montagem, integração e testes de satélites e seus subsistemas. Especialmente projetado e construído para atender às necessidades do Programa Espacial Brasileiro, o LIT atua também na qualificação de produtos industriais que exijam alto grau de confiabilidade, em setores diversos como telecomunicações, automotivo, informática e médico-hospitalar.

Outra atividade importante do Instituto é a recepção, gravação, produção e disseminação de dados de satélites nacionais e estrangeiros. A partir de 2004, numa iniciativa pioneira no mundo, o INPE passou a disponibilizar gratuitamente as imagens de seus satélites pela internet, beneficiando o sistema de gestão do território - de acesso antes restrito ao governo – à pesquisa nas universidades e ao desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial.

As imagens e produtos derivados do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de desastres naturais e biodiversidade. Abertas à sociedade, as informações sobre tempo e clima colaboram para o desenvolvimento econômico e social do País. A evolução das previsões nesta área é fator importante para a evolução do agronegócio e para o planejamento energético.

Não só as imagens de satélites e dados brutos estão disponíveis a qualquer cidadão, mas também os resultados obtidos em seus estudos e projetos. No INPE, há um compromisso com a transparência sobre informações que são de interesse da sociedade como, por exemplo, dados sobre qualidade do ar, raios, tempo e clima, níveis de reservatórios ou desmatamentos.

O estabelecimento e a manutenção das competências científico-tecnológicas são apoiados pelo programa de pós-graduação realizado pelo INPE desde o final da década de 1960. Outra característica que fortalece o instituto é o relacionamento com outras organizações para o intercâmbio científico e tecnológico, acesso e fornecimento de dados e desenvolvimento de serviços, tecnologias e sistemas espaciais.

Presente em todas as regiões do Brasil, o INPE tem sua sede em São José dos Campos (SP). Possui centros regionais em Belém (PA), Natal (RN) e Santa Maria (RS), além de unidades em Cuiabá (MT) e Cachoeira Paulista (SP).

Fonte: INPE
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