quinta-feira, 30 de junho de 2011

SGB se aproximando?

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Brasil espera lançar satélite de defesa até 2014, diz Jobim

30/06/2011

Ministro da Defesa explica que novidade permitirá o rápido envio de imagens de áreas pouco acessíveis e levará internet a mais de 1.800 municípios hoje sem conexão à rede

O Brasil pretende lançar até 2014 um satélite geoestacionário para interligar os sistemas de defesa em todo o seu território, anunciou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a dez senadores que participaram ontem de audiência promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) na sede do próprio ministério.

O debate foi realizado por requerimento do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), presidente da Subcomissão da Amazônia e da Faixa de Fronteira.

O novo satélite, cujo lançamento ainda depende de uma decisão final do governo brasileiro, permitirá a comunicação direta entre Brasília e pelotões de fronteira e submarinos que navegam no oceano Atlântico.

Também viabilizará o rápido envio de imagens de áreas pouco acessíveis. Atualmente, como explicou o ministro, o governo brasileiro aluga canais de um satélite de empresa privada de capital mexicano.

- Hoje, quando precisamos de uma imagem, os mexicanos só as enviam para nós em 36 horas. E ainda não temos como saber se a mesma imagem será cedida a terceiros - disse Jobim.

O custo anual do aluguel dos canais de um satélite privado, para serviços de telecomunicação e transmissão de imagens, é de R$ 44,8 milhões. Já o gasto total de colocar um novo satélite estatal em órbita será de aproximadamente R$ 700 milhões, segundo o ministro. A quantia envolve a construção do satélite, seu lançamento, o seguro e o sistema de acompanhamento em terra.

O ministro considerou o satélite vital para a segurança nacional, além de permitir o acesso à internet para mais de 1.800 municípios que ainda não são conectados à rede mundial de computadores.

Após ouvir os dados referentes ao satélite, Jorge Viana (PT-AC) concordou com o ministro em que o equipamento não poderia ser comercial, mas sim "algo estratégico do país".

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