segunda-feira, 11 de maio de 2015

Cooperação Brasil - China: clima espacial

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Visita do Presidente da Academia Chinesa de Ciências ao Brasil reforça parceria na área de Clima Espacial

09.05.2015 12h35

SÃO PAULO, 9 de maio (Diário do Povo Online) - O presidente da Academia Chinesa de Ciências (CAS, na sigla em Inglês), Bai Chunli, visitou dia 06 de maio o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, no Estado de São Paulo. Acompanhado do diretor-geral do escritório de cooperação internacional da CAS, Tan Tieniu, ambos foram recebidos pelo diretor do INPE, Leonel Perondi, e por especialistas chineses e brasileiros nas dependências do programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial (EMBRACE), que abriga, desde agosto de 2014, o Laboratório Sino-Brasileiro para Clima Espacial.

Na ocasião, os visitantes conheceram as instalações do referido laboratório e do centro de monitoramento do EMBRACE/INPE. Durante a visita, os dirigentes do INPE e da CAS conversaram também sobre o estado atual da cooperação em Clima Espacial entre as duas nações e delinearam propostas para aprofundar a parceria.

O Laboratório Sino-Brasileiro para Clima Espacial é responsável por coordenar conjuntamente atividades entre dois países na área de monitoramento, capacitação acadêmica e intercâmbio de especialistas. É também de sua competência a promoção, em todo hemisfério ocidental, do Programa Internacional do Círculo Meridiano para monitoramento do Clima Espacial, que busca criar uma estrutura integrada de observação ao longo dos meridianos 120º Leste e 60º Oeste.

Além de uma enorme extensão do território brasileiro ser atravessada pelo meridiano 60º Oeste, importantes fenômenos para a compreensão dos efeitos do clima espacial, como é o caso da anomalia magnética do Atlântico Sul e da formação de irregularidades ionosféricas, ocorrem de maneira peculiar nessa faixa territorial.

Atualmente, chineses e brasileiros estão trabalhando para estabelecer no Sul do Brasil uma infraestrutura necessária para operar diversos instrumentos científicos que farão parte dessa rede de monitoramento.

No encerramento da visita, Bai Chunli plantou no campus do INPE um Manacá da Serra (Tibouchina mutabilis), uma árvore nativa da mata atlântica brasileira.

(Editor: Renato Lu)

Fonte: Fonte: Diário do Povo Online.
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Um comentário:

Felipe Dias disse...

Olá,
Só estou comentando(off topic) para dizer que li uma notícia interessante sobre possíveis joint ventures com a França ou outros paises.

http://www.portugues.rfi.fr/brasil/20150512-brasil-estudara-proposta-de-parceria-com-airbus-para-lancamento-de-satelites

flw